sábado, 13 de dezembro de 2008

SQL

Por que usar bancos de dados relacionais?
Por que se fala tanto em bancos de dados relacionais atualmente? É cada vez mais comum encontrar em anúncios de jornais o requisito "experiência em SGBD", ou "experiência no banco de dados tal". As empresas de head hunter confirmam esta tendência do mercado, tanto nacional quanto internacional.
Na verdade, parece que demos uma grande volta e chegamos ao mesmo lugar. Bem, não exatamente no mesmo lugar; talvez um pouco mais a frente. No passado, qualquer empresa que quisesse implantar um sistema informatizado tinha que adquirir grandes computadores, onde rodariam verdadeiros bancos de dados relacionais. SQL era praticamente um segundo idioma dos profissionais de sistemas daquele tempo, e não era possível fugir do COBOL na hora de programar.
Os micros, no entanto, já planejavam seu domínio do mundo, e em pouco tempo palavras tais como "COBOL" e "SQL" eram coisas do passado. Pareciam mais coisa de museu, e traziam à mente grandes salas, com mesas entulhadas de papel e unidades de fita magnética. Agora, tecnologia significava micro-computadores, discos de alta densidade, cd rom, Windows e etc. E para armazenar os dados? Parece que o grande sucesso foi o padrão xBase, embora outras soluções menores tenham sido usadas. E em que ponto chegamos então?
Hoje temos muitas pequenas e médias empresas ainda atravancadas ao velho padrão xBase. Há algumas que, acredite se quiser, mantém verdadeiras bases de dados em arquivos tipo DBF, chegando a 500 ou 600 megabytes de informação. Para quem já usou, ou usa, este tipo de arquivo, sabe que bases assim precisam ser reindexadas muito frequentemente. Depois desta "aventura", estas mesmas empresas estão reconsiderando seus métodos e tecnologias de armazenamento de dados.
E o que surge como a mais recente tecnologia de armazenamento de dados? Os velhos e bons bancos de dados, e sem dúvida alguma, a velha e boa linguagem SQL. É claro que voltaram com cara nova, bonitinhos em interfaces gráficas, e até algumas melhoras em seus algoritmos de armazenamento e consulta em dados. Mas afinal de contas, depois de toda esta viagem, finalmente estamos de volta em casa.

ass:gato-bravo-e-brasileiro

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